sexta-feira, 30 de julho de 2010

Abra a mente, MUNDO!

O sol que bate em meu rosto, esconde as dores do tempo, que estão marcadas no meu corpo, e cada marca me relembra um sentimento.
O azul do céu é o que transparece, que a dor de uma frustração é dolorosa e por isso as nuvens aparece, para revelar que a tempestade é realmente pavorosa.



" Tudo começou quando minha idade ainda era seis, no ano de morte do meu ídolo em 1996. A revolução perdeu seu sentido real, por que as pessoas trocaram o mundo pelo irreal. Desde que nascemos somos apresentados a uma sociedade consumidora, e entramos nela sem nem ao menos ligar no tanto que é destruidora. Nossos destinos não são feitos mais por nossas decisões, trocamos um quilo de tecnologia pelas nossas opiniões; nos deram liberdade para depois nos colocarem atrás da grade, construída por nossa própria irresponsabilidade. Digo que cansei de ser assim, mas ninguém liga pra mim. Vestibular e dinheiro, futuro profissional no estrangeiro. Aonde foram parar as minhas escolhas?
Devo escolher entre o obedecer ou sofrer, mas será que há diferença entre os dois hoje em dia? Minha boca está fechada por minha própria vontade. O que você falar com sofismas para mim será verdade. Meus olhos estão cegos pela minha própria visão, e não sei como sair de tal situação. Onde foram parar os argumentos? Talvez estejam presos em falsos documentos. Tenho uma identidade falsa para fumar, posso entrar com os amigos normalmente dentro de um bar. Reclamar sobre políticos e fazer meu papel de cidadão, sendo que ao chegar em casa fujo dos meus erros como um político ladrão. Onde estão as correções? Meus filhos não fazem mais as lições.
Já desisti de desistir, e não sei mais se vale a pena existir. Mas tem gente morrendo lá fora, e que queriam estar aqui agora. Não sei mais de nada. Vou acabar aqui e voltar para minha realidade estagnada."

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